segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Joga fora tuas armas, meu corpo conhece muito bem cada um dos teus golpes e eu não hei de me ferir. Não agora, Não de novo.
Não deveria ser tão dificil assim prosseguir com uma decisão, é tão doloroso tomá-la, devia-se compensar na tranquilidade em realizá-la. Onde pecamos, onde fizemos por merecer a dor? Maldita seja a hora! Eu nunca gostei do instável, muito menos do inoportuno, e do não-constante. Mas em todo caso, obviamente, isso não contou muito. Me poupe de obviedades.
E, confesso, tua contentação com teu atual estado de cárcere não condiz com a tua vontade de mudar que me é relatada toda vez que te vejo. É tua incoerência que me faz esperar. Essa espera por um lapso de mudança ou qualquer outra manifestação que me faça crer que a minha e a tua casa serão um dia, a mesma. Me fazia crer, na realidade momentanea talvez, não me faça mais. Eu sinto! Se você sente falta, eu sinto! Saudade é uma coisa tão inesistente, a saudade que você sente, é o apego ao fisico e ao tátil, ao tocável. Eu fui idiota, me apeguei a dias, histórias, talvez, se eu tivesse me apegado ao tátil, eu agora não tivesse histórias e dias, assim como não tenho o tátil. Pois ingenua que fui, continuo com dias e histórias.
 Voltando a tua saudade (..) Pois bem que, tu sentes saudade de algo que ainda está aqui, mas que tu não pode agora, não agora, não denovo, conseguir! Mas é só por isso? Por que não pode? Que hipócritas somos, esperar um não para querer um sim e ai denovo receber um não, enquanto que, dias atráz, o sim esteve, chamativo, e exuberante no espelho, perto. E se tudo isso que você finge não ver for só a ponta do iceberg? Eu acho que muita gente deve estar tendo os mesmos pensamentos que eu, nesse momento. Perdi a noção do delírio e do objetivo por alguns minutos, segundos, não sei ao certo, mas nada que mudasse o que decidi, talvez a ponta do iceberg seja apenas a ponta, talvez, seja o que resta, talvez, o iceberg tenha derretido. E a ponta é o que resta, se é que me entende. Eu não vejo sentido, por que tudo que eu persigo, é sombra de algo que nunca esteve lá, NUNCA.
 Ou esteve?
Fica a pergunta.

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